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“The dollar smile”

Por negocexm
15 de Maio, 2025
em Opinião
“The dollar smile”

Apesar de os EUA terem registado nos últimos anos um crescimento firme, as tarifas comerciais impostas pela administração Donald Trump a muitos países, com destaque para a China, Canadá e México, almejando o equilíbrio das contas públicas e a redução do déficit fiscal norte-americano, acarretam um elevado nível de incerteza para a economia do país nos próximos meses, uma vez que podem gerar incerteza em relação ao ambiente inflacionário e ao crescimento da actividade económica.

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Após verificar-se um arrefecimento dos principais indicadores económicos do país (com destaque para a previsão do FED de Atlanta de uma contração do PIB em 2,4% no primeiro trimestre de 2025, em termos anualizados, em resposta a expectativas negativas sobre as suas exportações) e a afirmação de Trump sobre os EUA estarem a passar por um “período de transição”.

A possibilidade de um cenário de recessão nos EUA levou a um recuo dos mercados globais, apesar da existência de temores e não de sinais concretos. Entendemos que, não obstante os sinais apontarem para a perda de fôlego da economia norte-americana, é ainda bastante precipitado apontar para riscos de recessão.

O actual cenário geopolítico e macroeconómico internacional leva-nos a reflectir sobre muitas questões, merecendo destaque entre elas a teoria do “Dollar Smile”, desenvolvida pelo economista Stephen Jen (ex-estratega do Morgan Stanley) e descreve como o dólar se valoriza tanto em momentos de força económica dos EUA quanto em períodos de crise global.

O conceito se baseia na observação de que o dólar segue um formato em “U” invertido quando analisado em diferentes contextos económicos. De acordo com a teoria do “Dollar Smile”, o comportamento do dólar norte-americano é descrito por três principais cenários.

A começar pelo primeiro, ligado ao fortalecimento do dólar norte-americano devido à aversão ao risco. A primeira parte do sorriso mostra o dólar americano se beneficiando da aversão ao risco, o que faz os investidores fugirem para moedas consideradas “porto seguro” como o dólar americano e o iene japonês.

Uma vez que a percepção dos investidores assinale de que a situação económica global é consideravelmente instável, pelo que os mesmos hesitam em investir em activos de maior risco e preferem a compra de activos “mais seguros” como é o caso dos “Títulos do Tesouro dos EUA”, independentemente da situação económica dos norte-americanos.

Todavia, para a compra de títulos do Tesouro americano, o investidor precisa de dólares, logo esse consequente aumento na procura do dólar acabará por fortalecer a moeda americana. Durante as crises económica/ financeiras globais, os investidores foram à busca de activos de refúgio.

O dólar americano foi considerado uma moeda de refúgio devido à sua estabilidade e liquidez. Como resultado, a procura pelo dólar aumentou, provocando a sua valorização.

No entanto, os investidores transferiram o seu capital para os títulos do Tesouro dos Estados Unidos da América, assumindo serem investimentos de baixo risco, o que aumenta ainda mais o valor do dólar.

Quanto ao segundo cenário, a queda do dólar norte-americano para um novo mínimo devido à economia fraca é reflectido pela parte inferior do sorriso, na medida em que a economia dos EUA se debate com a fraqueza dos fundamentos económicos.

A possibilidade de cortes nas taxas de juros também pressiona o dólar americano (o possível impacto do corte das taxas de juros de outros países pode ser um factor irrelevante, à medida que tudo depende das expectativas referentes à direcção futura dos diferenciais das taxas de juros), afasta o mercado do dólar e o lema passa a ser “Vender! Vender! Vender!” Um outro factor consiste na diferença entre o desempenho económico dos EUA e o de outros países.

Ainda que a economia americana não registe uma evolução necessariamente ruim, mas se registar um crescimento mais fraco do que o de outros países, os investidores terão preferência em se desfazer do dólar americano e adquirir a moeda do país economicamente mais forte. Assim, à medida que a economia começa a se recuperar, mas permanece fraca, o dólar normalmente se desvaloriza.

Durante essa fase, o apetite ao risco retorna e os investidores começam a buscar retornos maiores em activos e mercados de maior risco fora dos EUA. Por isso, os bancos centrais, incluindo o Fed, podem optar pela manutenção das taxas de juros em baixo para estimular o crescimento económico, podendo levar a um dólar mais fraco neste processo.

Para o efeito, o último cenário revela o crescimento económico (lado direito do sorriso), sendo que o optimismo aumenta e surgem sinais de recuperação económica, sentimento relativamente ligado ao dólar americano que começa a melhorar.

Dito de outro modo, à medida que a economia dos EUA regista um nível de crescimento económico mais forte e um aumento das expectativas de taxas de juro face a outros países, o dólar começa a se valorizar. Perante um forte ambiente económico, a economia dos EUA supera as demais, levando ao aumento do investimento em activos americanos.

Isto visa evitar o superaquecimento da economia, no sentido de atrair mais capital estrangeiro e provocar a valorização do dólar, e o Fed pode aumentar as taxas de juros.

O optimismo em relação à economia dos EUA aumenta com a procura por dólar. No entanto, será verdadeira a Teoria do Sorriso do Dólar. Será verdadeira? Somente o tempo será capaz de provar. Pois, todas as economias são cíclicas. Ou seja, registam períodos de fortalecimento seguidos de períodos de enfraquecimento, e, assim, sucessivamente.

Por: WILSON NEVES

Tags: DolarOpinião

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